sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Um Cavaleiro e Dois Valetes

Os Cavaleiros do tarot, uma
força poderosa de transformação!


No começo do segundo semestre deste ano um cliente veio para sua primeira leitura de tarot comigo, um homem na faixa dos 50 anos (muitos homens procurando o tarot durante essa quarentena), que na cruz central do sistema da Cruz Celta tinha uma dicotomia: Valete de paus cruzado pelo Cavaleiro de espadas... Ele estava dividido entre levar a vida de um modo mais leve e tranquilo, com mais atenção a si mesmo e seus familiares, mas se sentia também compelido a abraçar uma empreitada desafiadora que surgira em sua vida. Essa empreitada aparecia na posição do trabalho com o Valete de ouros, indicando uma nova direção profissional que exigiria muito investimento, e sem nenhuma previsão de como ou quando “aconteceria” de fato... Tinha a carta de A Estrela na posição do desafio, isso minava suas esperanças e sua confiança em fazer tal investimento. No fechamento da Cruz Celta aparecia o 6 de espadas indicando que ele guardava expectativas pesadas sobre o desfecho futuro do novo trabalho... O homem sorriu e confirmou dizendo que ele estava de fato estudando para um concurso em que sequer sabia quando abriria as inscrições para as provas, e como já estava estudando há dois anos se questionava se valeria a pena, pois já havia passado tardiamente para um cargo publico muito bem remunerado, mas que lhe tirou tempo de lazer e, sobretudo, da família. Estava se vendo na mesma situação outra vez depois de tanto tempo! Por vezes achava que devia mesmo era descansar, porém era compelido a abraçar desafios. Estava se achando velho demais para mais tanto esforço e estudo, investindo muito tempo e dinheiro no material didático... Queria saber se valia a pena. O Rei de paus deu a resposta, ocupando a posição do apelo da alma, ele era aquela voz que dizia a ele: “Vale e pena, vai dar tudo certo!”. Meu cliente confirmou mais uma vez dizendo que "ouvia aquela voz" frequentemente...