
Eis que agora me deparo com uma
declaração de uma amiga que ouviu de uma praticante de outra técnica
terapêutica que está em moda atualmente (não vou citar o nome porque acho que não
é o caso) de que esta técnica é “mais eficiente” de que o Reiki. Pois bem, não
vou entrar aqui no mérito de que se a referida terapeuta está certa ou errada! Parece-me
que esta pessoa, entretanto, ignora seriamente do que se trata o trabalho com a
energia! Não é a técnica em si que detém o poder de abrir as portas da
percepção e da conexão interior com fontes maiores de consciência, e mesmo de
energia. Essa possibilidade mora dentro de cada pessoa, e depende
exclusivamente de alguns fatores intransferíveis, como o grau evolutivo
interior de cada um, e o comprometimento kármico com a questão que gera o
desequilíbrio. Nenhum terapeuta ou terapia pode medir ou contornar isso. Sendo
assim, uma pessoa que esteja pronta para se libertar de um processo kármico em
sua vida, e que tenha evoluído suficientemente nesta, ou desde muitas outras
vidas, poderá atingir os insights necessários para que sua compreensão liberte
sua realidade, e que todas as energias e crenças limitantes se dissolvam. E
isso pode se dar até a partir de uma técnica de incursão mais física num
primeiro momento, e menos energética como a massagem ayurveda, por exemplo! Ao
passo que outra pessoa que não esteja no mesmo ciclo evolutivo poderá contatar
com uma das modernas terapias de dissolução de memórias e programações
destrutivas ou densas, ou de acesso aos registros akáshicos, e tudo o que poderá
obter é um alívio nos sintomas ou sofrimento. Isso ocorre porque NADA substitui
o trabalho interno de desenvolvimento. A própria palavra “desenvolver” já diz,
deixar de envolver-se com, assim sendo depende de uma atuação consciente e amadurecida.
E esse é um caminho que ninguém pode percorrer por cada um de nós, não importa
a eficiência da técnica ou a tarimba do terapeuta envolvido.
Acredito que considerar
esses fatores é fundamental para se levar adiante um trabalho holístico de terapia
energética ou vibracional da Nova Era. Como também é fundamental que se entenda
que cada terapia atua em diferentes faixas de frequência vibracional, assim
como as pessoas segundo os já citados graus de evolução espiritual individual e
envolvimento kármico com a situação geradora do desequilíbrio. Obtêm-se mais
resultado quando se escolhe uma técnica terapêutica que atue na mesma faixa
frequencial em que se está! E o único modo possível de se descobrir isso é
testando e observando a si mesmo durante o processo. Por esse motivo considero
mais saudável o caminho da experiência pessoal do que a pesquisa pela opinião
alheia, que como vimos não raramente é saturada de desinformação ou
preconceito!
Sobre o Reiki o que posso dizer é
que se trata do reabastecimento do corpo físico e dos corpos sutis da energia
“Ki” Universal, processo a partir do qual muitas curas ou reequilíbrios físicos
e sutis podem ocorrer, mas nunca de modo programável ou previsível e é
justamente isso que me encanta na prática Reiki nesses quase 20 anos de
trabalho. O que não me faz desacreditar ou minimizar, de modo algum, a
necessidade e a eficiência de quaisquer outras práticas energéticas e
integrativas de consciência e cura.