quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Sincronicidade é Magia!

O Ás de paus, da versão clássica às releituras modernas
do Thoth e Rider-Waite tarot.

Foi Deepak Chopra quem disse que Sincronicidade é quando Deus decide ficar anônimo, e eu concordo! Trabalhar com a linguagem dos símbolos é testemunhar isso todos os dias, e ser testado na sua confiança na orientação interior. Recentemente dois clientes, um após o outro na agenda, tiraram o 9 de espadas na carta inicial da leitura. E, de fato, os dois estavam passando por um angustiante sentimento de restrição, sufocamento e não conexão! Ele, entretanto, tinha na sequência o 2 de copas. Esse sentimento se referia a um não pertencimento que se estendia desde a relação familiar à dificuldade que teve, desde sempre, em fazer amigos e se relacionar afetivamente. Ela tinha depois do 9 de espadas o 5 de paus, e toda sua angústia estava focada nas suas frustrações profissionais, onde todos os seus esforços pareciam infrutíferos!

Ler o tarot é cavalgar um corcel bravio... Tem de se aguçar todos os instintos, e também a atenção!

O 9 de espadas do After Tarot, de
Giulia Massaglia e Pietro Alligo.

Pois bem, eis que esta semana outro sincronismo espantoso aconteceu! Duas clientes, uma atrás da outra, tiraram o Ás de paus no fechamento das suas leituras. Com a mesma mensagem, que era: não empenhe tanta energia nos projetos e eventos futuros, pois vai precisar dela! A primeira tinha mesmo o 9 de paus na abertura inicial, que indicava a exaustão das suas forças, ao mesmo tempo que precisava seguir adiante para tocar sua vida e entrar numa nova fase (um novo empreendimento). A segunda tinha na abertura inicial um Valete de paus, indicando um entusiasmo com novos projetos. Uma exausta a outra empolgada, as duas com o naipe de paus (fogo/energia/vitalidade) abrindo suas sequências, mas ambas mulheres maduras que precisavam se preservar...

Trinta e sete anos depois a linguagem do tarot ainda me surpreende, e fascina!

*Texto publicado no Facebook em 15 de outubro de 2025.